terça-feira, 23 de junho de 2009

O princípio de um desejo


O princípio que me faz desejar deslizar em tua pele
é o mesmo de um recém nascido
é o mesmo de um desabrochar do primeiro raio de sol da manhã
é uma sensação que faz sorrir até mesmo meu mau humor
Ao passo que o vento sopra em mim, um sentimento de um beijo roubado e proibido.

Liberdade a um coração ferido.

Como será?


Eu não sei explicar
de onde vem nem pra aonde vai
essa sensação que você me dá
tão inacreditável quanto enxergar o ar

É tão diferente, é como sonhar
é ver meu futuro e ver você lá
é lembrar do que não aconteceu
mas saber que o meu passado também foi seu

Eu viajei sem tirar os pés do lugar
disse eu te amo sem nem ao menos te conhecer
eu mal posso esperar pra te encontrar
e confirmar que eu nunca vou querer te perder

E como será o primeiro encontro?
E como será o primeiro beijo?
Qual dos dois vai ficar mais sem jeito?
E quem vai dar ritmo desse jogo?
O certo é que quando te ver
estrelas vão brilhar durante o dia
a Terra vai parar e testemunhar
como nasceu essa nossa magia

E quando os lábios se tocarem
a paz vai nos levar pra longe do chão
os corações ao se somarem
serão muito mais do que qualquer multidão.

sábado, 20 de junho de 2009

O Contraste dos Novos Tempos





Tem sido assim (ontem)

...cabe tanto a dizer desta mulher que me fascina a cada mudança do vento, a cada novo raiar e pôr-do-sol. Você surgiu como se fosse uma gargalhada repentina na minha vida, gostosa de sentir e que dependendo da intensidade, até pode doer, mas é uma das poucas dores que digo que aprecio. Uma mulher espetacular, sem igual, com pensamentos maduros e um sorriso sincero de criança. Me faz sentir um menino ao lado dela pela simplicidade que a vida se torna numa sublime beleza sem vaidade, e um homem, disposto a tudo para fazê-la feliz entre suspiros, respirações, e as nossas perdas de fôlego. O meu peito será sempre o seu porto seguro, assim como o abraço dela será sempre a minha volta pra casa.
Tem sido assim, eu um errante tentando evoluir...e ela sempre mais perfeita a cada defeito que descubro dela.

Teria sido assim (hoje)

...cabe tanto a pensar de uma mulher que me facinou em cada mudança do vento, a cada novo raiar ou pôr-do-sol. Ela surgiu como se fosse uma gargalhada repentina na minha vida, gostosa de sentir e que dependendo da intensidade, até pode doer, mas é uma das poucas dores que eu diria que apreciei. Mas foi embora sem deixar um esboço de sorriso. Foi uma mulher espetacular, sem igual, com pensamentos maduros (outras vezes nem tanto), mas com sorrisos sinceros de uma criança. Me fez sentir um menino ao lado dela, mas junto com seu aceno levou minha jovialidade, hoje sou apenas um homem distraído pelas ruas, e talvez ainda estaria disposto a tudo para fazê-la feliz outra vez. Revivendo os suspiros, respirações, e as nossas perdas de fôlego. O meu peito ainda pode ser sempre o seu porto seguro, mesmo que o abraço dela não seja mais a minha volta pra casa.
Teria sido assim, eu um errante conseguindo evoluir...e ela sempre mais perfeita a cada defeito que descobriria dela.

terça-feira, 9 de junho de 2009

O famoso túnel do tempo














Quando sentimos falta do passado, ele se mantém distante, quando estamos próximos, ele passa perto, ricocheteia, mas não nos atinge por completo, porém nos faz pensar no "se", ou num "será?".

Num daqueles dias em que nada tá legal, você está com aquela gripe mal curada ou que mal começou, seu humor já foi pro espaço, brigou com alguém de casa. E aí vem o passado e te esfrega velhas histórias na sua cara.

Mas desta vez, sai pela culatra, pois desta vez não dói lembrar, desta vez o passado trouxe um sorriso consigo e você vê que é possível, sim, encontrar a pessoa certa.

Aliás, ela já havia sido encontrada, só faltava olhar pra trás.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A covardia da coragem


A gente se pergunta, mais cedo ou mais tarde: "Por que insisti no erro?".

Às vezes nos julgamos valentes e corajosos, pensamos fazer o melhor pelo fato de arriscar o que muitos não arriscariam, o que nos faz pensar sermos audaciosos, mas depois percebemos que no fim das contas, após perder o melhor que já tínhamos, que não era coragem, era ingenuidade. Imaturidade.

Saí numa viagem exaustiva, deixando para trás o velho coração, ao encontro de um novo. Retornei sem o novo, e com o meu antigo surrado, partido e maltratado.

Quanto ao velho que deixei, estava ferido, mas agora aos cuidados de novas mãos. 
Eu não devia ter corrido, devia ter esperado sentado. Só uma vez...só AQUELA vez.

E no fim, eu seria um covarde feliz.