Lembrei tanto
Pensei tanto
Recordei muita coisa
Revivo a cada instante
E às vezes me acham louco por rir sozinho
Hoje resolvi içar velas e navegar por álbuns
num mar de imagens simbólicas
momentos únicos
instantes mágicos assim como seus cenários
Vidas estáticas em retângulos.
Dias inesquecíveis neste repuxo ao passado em uma certa ordem cronológica:
Dois sorrisos sincronizados numa exposição
Aquele chimarrão no Jardim com efeitos em preto e branco e colorido
As variadas caretas na primeira visita
A mordida no pompom da touca de Papai Noel
caras pintadas com caretas
Pose com as estátuas da cidade
Caretas na piscina
Taças de champagne cruzadas no Reveillon
Mais caretas num fim de semana caroneiro
Cartões de presente artesanais com mocaccino
A formatura de uma amiga
Cerveja a metro
Fondue, comida chinesa,biscoitos da sorte e serenatas
Recepção incomum em rodoviária
O melhor aniversário de todos
Casal BL na praia
Carnaval com um certo bloco de rua
Café da manhã especial
Luau no jardim
Janta, sinuca e vinho...e um "balaço"
Chimarrão à beira do rio Guaíba com barcos na palma da mão
Visitas em outros museus
e finalmente o café prometido no primeiro convite.
Talvez essas frases no texto sejam meramente ilustrativas para qualquer pessoa, mas "noses"
sabemos do que se trata. Talvez não esteja totalmente na ordem cronológica, porém a real intenção foi retornar a navegar por um álbum que provavelmente já esteja guardado numa caixa ou gaveta sua.
Talvez a sensação que fez este álbum ser guardado não seja mais a dor da perda, e sim a dor
mais pura, a dor da saudade. Talvez seja importante rever cada passo e assim saber de onde
tiramos tanto de nós, e de onde temos tanta coisa guardada que fez parte de um crescimento.
Talvez reviver através de algumas olhas seja resgatar o único, o ímpar, a sensação que
talvez nunca mais tenhamos (ao menos à altura). Talvez seria uma forma de ter a esperança
que o lado menos corajoso (em teoria talvez) ganhasse coragem.
Talvez a faísca apesar de ser pequena, consiga tocar a gasolina. Talvez a água não esteja
escassa. Talvez a minha esperança ridícula sempre me leve a crer num recomeço. Talvez minha
maturidade ainda me tapeará ao me pôr de volta no chão.
Talvez hoje ao buscar um pouco de mim através de um texto meu como placebo para a saudade,
você quisesse um poema.
Pensei tanto
Recordei muita coisa
Revivo a cada instante
E às vezes me acham louco por rir sozinho
Hoje resolvi içar velas e navegar por álbuns
num mar de imagens simbólicas
momentos únicos
instantes mágicos assim como seus cenários
Vidas estáticas em retângulos.
Dias inesquecíveis neste repuxo ao passado em uma certa ordem cronológica:
Dois sorrisos sincronizados numa exposição
Aquele chimarrão no Jardim com efeitos em preto e branco e colorido
As variadas caretas na primeira visita
A mordida no pompom da touca de Papai Noel
caras pintadas com caretas
Pose com as estátuas da cidade
Caretas na piscina
Taças de champagne cruzadas no Reveillon
Mais caretas num fim de semana caroneiro
Cartões de presente artesanais com mocaccino
A formatura de uma amiga
Cerveja a metro
Fondue, comida chinesa,biscoitos da sorte e serenatas
Recepção incomum em rodoviária
O melhor aniversário de todos
Casal BL na praia
Carnaval com um certo bloco de rua
Café da manhã especial
Luau no jardim
Janta, sinuca e vinho...e um "balaço"
Chimarrão à beira do rio Guaíba com barcos na palma da mão
Visitas em outros museus
e finalmente o café prometido no primeiro convite.
Talvez essas frases no texto sejam meramente ilustrativas para qualquer pessoa, mas "noses"
sabemos do que se trata. Talvez não esteja totalmente na ordem cronológica, porém a real intenção foi retornar a navegar por um álbum que provavelmente já esteja guardado numa caixa ou gaveta sua.
Talvez a sensação que fez este álbum ser guardado não seja mais a dor da perda, e sim a dor
mais pura, a dor da saudade. Talvez seja importante rever cada passo e assim saber de onde
tiramos tanto de nós, e de onde temos tanta coisa guardada que fez parte de um crescimento.
Talvez reviver através de algumas olhas seja resgatar o único, o ímpar, a sensação que
talvez nunca mais tenhamos (ao menos à altura). Talvez seria uma forma de ter a esperança
que o lado menos corajoso (em teoria talvez) ganhasse coragem.
Talvez a faísca apesar de ser pequena, consiga tocar a gasolina. Talvez a água não esteja
escassa. Talvez a minha esperança ridícula sempre me leve a crer num recomeço. Talvez minha
maturidade ainda me tapeará ao me pôr de volta no chão.
Talvez hoje ao buscar um pouco de mim através de um texto meu como placebo para a saudade,
você quisesse um poema.
Mas acho que até aqui, já deu uma prosa e tanto.
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