O que digo hoje é tão óbvio mas às vezes não nos damos conta.
Despedidas são dolorosas, misturam felicidades, pesares, desejos de boa sorte, incertezas, decepções de imprevistos e tristezas definitivas.
Sofremos por uma despedida final. Sem volta, sem chance de retorno ou um reencontro casual desacertado.
E nessas horas só nos resta o alento das boas memórias, dos maravilhosos momentos e ensinamentos pela experiência do convívio.
Mas há também a despedida que na sua incerteza, carrega nela a certeza do reencontro, e partir de onde se parou antes. Sair da pausa do tempo que nunca parou.
O melhor que temos é aprender com despedidas finitas e esperar que as infinitas sejam de fato apenas uma fase a cumprir.
Um dia a gente se encontra, um dia, as despedidas serão apenas lembranças ao lado de quem nunca quisemos que fosse embora.
